Estrear-se com vitória a fim de não defraudar as expectativas, chegar à final e arrebatar o primeiro troféu continental da carreira são os aspectos que tornam parecidos o espanhol Carlos Viver e o angolano Luís Chaves.
Depois da primeira experiência ao serviço da Selecção Nacional, o substituto de José Terça Chuma, na equipa sénior feminina do 1º de Agosto, começa, hoje, a jornada nas competições africanas, diante do Al Ahly, do Egipto.
No Petro, Luís Chaves, vai mostrar pela primeira vez o seu “cheiro” ao continente, depois de longo período sob batuta de Vivaldo Eduardo. As petrolíferas vão defrontar as congolesas do DGSP, no caminho para a final.
Espera-se que as duas equipas cumpram formalidades na jornada de hoje. Desde 2023 a proiva disputa-se em formato de fase final, corporizada por uma meia-final e final. As equipas angolanas nunca perderam qualquer jogo diante de adversários de outros países, hoje não devem fugir à regra. Apesar de apresentarem treinadores novos, as atletas conhecem as adversárias que vão defrontar hoje e têm ambições de conquista.
Diante das egípcias a equipa agostina foi obrigada a superar-se na performance ofensiva, dada à grande desenvoltura demonstrada pelas do Cairo. Na Taça das Taças, no ano passado, as angolanas venceram por 38-30.
O Petro, por seu turno vai encontrar um oponente a quem venceu por 23-17 no último confronto. O factor surpresa pode ser uma arma contra as equipas angolanas, principalmente para o 1º de Agosto, cujo adversário não esteve representado nos Jogos Africanos de Accra, onde a República do Congo alinhou algumas unidades do DGSP, concorrente do Petro.
O Petro de Luanda é o detentor do troféu da Supertaça.